O sutiã interno é uma técnica que apoia as próteses de silicone para evitar que cedam ao longo do tempo
A flacidez e o desejo de alterar o tamanho dos seios levam as mulheres à procura de intervenções estéticas, sendo o procedimento de aumento de mamas a segunda cirurgia plástica mais realizada no Brasil, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, na sigla em inglês).
Com isso, os procedimentos cirúrgicos utilizam diferentes métodos para aperfeiçoar os resultados dessas operações, como é o caso do sutiã interno, técnica usada para apoiar o sulco mamário após intervenções cirúrgicas nas mamas.
Eleva e dá forma aos seios, proporcionando resultados incríveis e uma recuperação confortável.
O que é a técnica do sutiã interno?
É possível acontecer a queda das mamas após um tempo da colocação de implantes de silicone, comprometendo o resultado estético. Isso pode ocorrer devido ao tamanho das mamas ou das próteses, à qualidade da pele e ao tempo decorrido desde a realização da cirurgia.
Dessa forma, a técnica do sutiã interno tem a finalidade de reforçar a sustentação dos seios para evitar o caimento precoce após a colocação de próteses. Imitando o desempenho dos sutiãs normais, esse método permite uma maior valorização do colo, aparência mais natural e efeito de firmeza por mais tempo.
De que maneira é realizada a técnica do sutiã interno?
O sutiã interno pode ser moldado pelo especialista pouco antes da cirurgia das mamas. Formando uma espécie de cama, o cirurgião plástico fixa essa estrutura que serve de apoio ao implante inserido em seguida. A técnica não apresenta riscos adicionais à cirurgia.
Essa estrutura pode ser feita de forma artificial com materiais, como nylon, prolene e vycril, e também de maneira natural, utilizando os músculos como suporte da prótese. Previamente, o cirurgião informa a paciente sobre como o procedimento será realizado e qual é a metodologia adequada.
Para quem o procedimento é indicado?
Como o propósito do sutiã interno é preservar a sustentação dos seios após procedimentos cirúrgicos, ele é indicado para mulheres que recorrem à mamoplastia de aumento, que utiliza implantes de silicone para aumentar o volume dos seios. Nesses casos, a prótese é posicionada sob a musculatura, dificultando o deslocamento delas.
Pacientes que já têm implantes e desejam trocá-los em busca de maior estabilização também podem se beneficiar do sutiã interno. O cirurgião avalia as possibilidades de acordo com as especificidades de cada caso, pois pode ser necessário alguns ajustes em relação ao espaço para colocar as novas próteses.
As pacientes que não têm próteses, como é o caso daquelas que optaram pelo lifting de mamas, podem utilizar posteriormente o sutiã interno pelo mesmo objetivo de reforçar a sustentação dos seios.
Benefícios da técnica do sutiã interno
Prolongar a sustentação dos seios após inserção de próteses é o objetivo do sutiã interno, evitando o caimento precoce e proporcionando benefícios, como:
- Reforçar o suporte dos seios contra a ação da gravidade;
- Deixar as mamas mais marcadas e, consequentemente, modeladas;
- Possibilitar a redução de implantes por proporcionar seios marcados;
- Elevação do busto.
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Como acontece a recuperação da cirurgia?
A recuperação da técnica do sutiã interno é semelhante aos outros procedimentos cirúrgicos das mamas. Inchaços e dores leves são comuns nos primeiros dias e devem ser amenizados com os analgésicos e anti-inflamatórios prescritos pelo cirurgião. Os efeitos são perceptíveis logo após a operação, mas tornam-se mais aparentes com a diminuição progressiva do inchaço.
O sutiã interno não provoca cicatrizes adicionais quando é feito por meio da incisão da mamoplastia. No geral, o corte é feito na região do sulco inferior em uma extensão de 3 a 4,5 cm, variando de acordo com o tamanho da prótese. O processo de cicatrização depende de cada organismo, deixando a cicatriz disfarçada na maioria dos casos.
Os cuidados que garantem uma recuperação segura, diminuindo a possibilidade de complicações e comprometimento no resultado, são:
- Usar malha compressiva pós-cirúrgica até a liberação médica;
- Dormir de barriga para cima para não pressionar os seios;
- Evitar movimentar excessivamente os braços e qualquer ação brusca;
- Aguardar até duas semanas para voltar às atividades cotidianas;
- Não praticar exercícios físicos até 3 meses após a cirurgia.
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Fontes:
Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS)