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Seroma após abdominoplastia: o que é, como tratar e evitar?
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Todos os procedimentos cirúrgicos podem apresentar riscos e efeitos colaterais. Veja como evitar o seroma após a abdominoplastia e como tratá-lo.

Pacientes que apresentam insatisfações estéticas em relação à barriga, seja pela flacidez ou excesso de pele após emagrecimento, geralmente encontram na abdominoplastia um caminho para elevar a autoestima.

Esse procedimento, que visa melhorar a aparência do abdômen a partir da remoção do excesso de pele, é uma técnica segura e que apresenta benefícios para qualidade de vida do paciente. Entretanto, como outros procedimentos cirúrgicos, é natural que surjam preocupações em relação aos possíveis efeitos colaterais da abdominoplastia.

Um dos problemas que podem ser relatados após a abdominoplastia é o seroma. Veja como o seroma após abdominoplastia pode ser tratado e, principalmente, evitado durante o procedimento.

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O que é seroma?

O seroma consiste no acúmulo de líquido seroso, uma substância que é produzida pelo corpo e se aloja entre a pele e o tecido subcutâneo na área operada.

Esse líquido é composto por plasma sanguíneo e outros fluidos que o corpo normalmente utiliza para cicatrização. No entanto, em algumas situações, o organismo produz o líquido seroso em excesso, formando uma bolsa que pode ser visível e palpável.

Essa bolsa representa o seroma após abdominoplastia, que pode aparecer logo nos primeiros dias após a cirurgia ou algumas semanas depois. Podendo variar em tamanho e causar desconforto ou inchaço, o seroma após abdominoplastia é uma complicação relativamente comum, mas que quando identificada e tratada de forma adequada, não representa um risco grave à saúde.

Quais são os fatores que causam o seroma após abdominoplastia?

Existem diversos fatores que podem contribuir para o desenvolvimento do seroma após a abdominoplastia. Um dos principais fatores é o extenso descolamento de tecidos, que ocorre durante o procedimento para remover o excesso de pele e gordura. Esse descolamento cria um espaço sob a pele onde o líquido pode se acumular.

Outros fatores que podem contribuir são:

  • Movimentação excessiva no período pós-operatório;
  • Não usar a cinta modeladora de forma adequada;
  • Predisposição a reter líquidos, seja por questões genéticas ou condições médicas pré-existentes;
  • Não utilização de drenos.

Como é feito o tratamento do seroma após abdominoplastia?

O tratamento do seroma após abdominoplastia é geralmente simples e, na maioria dos casos, consiste na aspiração do líquido com uma agulha fina.

Este é um procedimento rápido e que pode ser realizado em consultório médico. O número de sessões necessárias varia de acordo com a quantidade de líquido acumulado e a resposta do corpo ao tratamento.

Se o seroma for pequeno, ele pode ser reabsorvido pelo corpo de maneira espontânea, sem a necessidade de intervenção. Por fim, em casos mais graves ou de maior extensão, o médico pode optar pela utilização de drenos temporários para auxiliar na remoção do líquido.

Qual a importância de realizar o tratamento?

O tratamento do seroma após a abdominoplastia é fundamental para evitar complicações maiores, como o desenvolvimento de infecções ou fibroses.

Além disso, o acúmulo de líquido pode causar desconforto e prolongar o tempo de recuperação, impactando diretamente a qualidade de vida do paciente no pós-operatório.

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Cuidados para evitar o seroma após abdominoplastia

A prevenção do seroma depende de uma série de cuidados durante e após a cirurgia. Seguir as orientações médicas é, sem dúvidas, o passo mais importante para evitar o surgimento dessa complicação.

Alguns cuidados incluem o uso adequado da cinta modeladora, de modo a evitar que o líquido se acumule sob a pele. As sessões de drenagem linfática, técnica de massagem que pode ajudar a reduzir o inchaço, também são importantes para prevenir o acúmulo de líquidos.

Com os devidos cuidados e seguindo sempre a orientação do seu cirurgião plástico, é possível reduzir significativamente o risco de seroma após abdominoplastia e garantir um pós-operatório mais tranquilo e bem-sucedido.

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Fonte:

Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica