A abdominoplastia é uma técnica que pode impressionar e trazer muitas dúvidas. Saiba quais são os riscos dessa cirurgia.
O excesso de pele no abdômen, muitas vezes resultado de perda de peso significativa, envelhecimento ou após a gravidez, pode impactar diretamente a autoestima.
A abdominoplastia é uma solução eficiente para remover esse excesso de pele e melhorar o contorno corporal. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, muitas pessoas possuem o receio de realizar a abdominoplastia por acreditarem que é uma cirurgia invasiva e cheia de riscos. Para entender melhor os riscos da abdominoplastia, confira como o procedimento é realizado.
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Entenda os riscos da abdominoplastia
A abdominoplastia é considerada uma cirurgia segura quando realizada por um cirurgião experiente e em um ambiente controlado.
Assim como a abdominoplastia, outros tipos de cirurgias apresentam riscos que devem ser conhecidos e considerados pelo paciente. Muitos deles são reações que podem ser contornadas, sobretudo quando a cirurgia é realizada por uma equipe médica competente e experiente.
Confira a seguir quais os riscos da abdominoplastia.
Trombose venosa profunda
Um dos riscos da abdominoplastia mais preocupantes é a trombose venosa profunda, condição em que ocorrem coágulos de sangue nas veias profundas, geralmente nas pernas.
A trombose venosa pode ocorrer em decorrência do tempo prolongado em que o paciente permanece imóvel durante e após a cirurgia. Em casos graves, esses coágulos podem se deslocar e chegar aos pulmões, causando embolia pulmonar, uma condição potencialmente fatal.
Para minimizar esse risco, os médicos podem recomendar o uso de meias de compressão, anticoagulantes e a mobilização precoce após a cirurgia, incentivando o paciente a se movimentar o mais rápido possível.
Infecções na região da cicatriz
Dentre os riscos da abdominoplastia, estão as infecções, que podem ocorrer em qualquer cirurgia.
Infecções na região da cicatriz surgem graças às bactérias que entram nas incisões durante ou após a cirurgia. Quando não tratada adequadamente, a infecção pode causar complicações mais graves, como a necrose da pele ao redor da cicatriz.
Para prevenir infecções, os cuidados com a higiene e o uso de antibióticos prescritos pelo cirurgião são essenciais. Além disso, o paciente deve evitar expor as cicatrizes a ambientes não esterilizados e seguir todas as orientações médicas no período pós-operatório.
Fibroses
A fibrose é caracterizada pela formação de tecido cicatricial em excesso ao longo da área operada, o que pode resultar em endurecimento e irregularidade da pele.
Embora seja uma resposta natural do corpo à cicatrização, em alguns casos, a fibrose pode ser intensa e comprometer o resultado estético da cirurgia, tornando o abdômen com aparência irregular ou endurecida.
O tratamento precoce, como a realização de drenagens linfáticas e o uso de malhas compressivas adequadas, pode ajudar a reduzir a formação de fibroses.
Excesso de pele
Embora a abdominoplastia tenha o objetivo de remover o excesso de pele, em alguns casos pode ocorrer a permanência de pele em áreas não tratadas, ou mesmo a necessidade de realizar uma nova cirurgia para corrigir esse excesso restante.
Isso pode ocorrer principalmente quando o paciente tem uma grande quantidade de pele flácida antes da cirurgia.
Acúmulo de líquido na área operada
Outros riscos da abdominoplastia incluem o acúmulo de líquido na área operada, conhecido como seroma após abdominoplastia. Esse acúmulo acontece no espaço entre a pele e o músculo, onde o excesso de líquido pode causar desconforto, inchaço e, em alguns casos, infecção. O seroma geralmente aparece nas primeiras semanas após a cirurgia.
O que fazer para reduzir as chances de riscos da abdominoplastia?
Para reduzir os riscos da abdominoplastia, é essencial seguir algumas recomendações básicas:
- Escolher um cirurgião qualificado;
- Realizar todos os exames pré-operatórios;
- Seguir rigorosamente as orientações pós-operatórias;
- Evitar fumar antes e após a cirurgia.
Sinais de complicações após abdominoplastia
Após a abdominoplastia, o paciente deve ficar atento a alguns sinais que podem indicar complicações, tais como:
- Dor intensa que não melhora com o uso de analgésicos;
- Inchaço incomum ou aumento de hematomas;
- Febre e vermelhidão na área;
- Dificuldade para respirar.
Se qualquer um desses sinais aparecer, busque o seu cirurgião imediatamente para avaliação e tratamento adequado.
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