Rippling das mamas é uma condição de enrugamento das mamas após a mamoplastia de aumento com próteses de silicone
A cirurgia de aumento de mamas é o segundo procedimento cirúrgico estético mais realizado no Brasil, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). Ainda que não seja tão frequente, existe a possibilidade de aparecerem sinais indesejados com o passar do tempo, como o rippling das mamas. Saiba mais a seguir.
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O que é o rippling das mamas?
O rippling das mamas é a condição de enrugamento da pele após a mamoplastia de aumento com prótese de silicone. Essas ondulações visíveis sob a pele não indicam danos para a saúde e não causam dores ou desconfortos físicos para a paciente.
Porém, o foco da mamoplastia de aumento é a modificação do tamanho e do formato dos seios por razões estéticas. Por isso, mesmo que o rippling das mamas não represente perigos, ele causa incômodos por comprometer a aparência dos seios, impactando a autoestima.
Causas e fatores de risco do rippling das mamas
Após o procedimento, o organismo cria um tipo de cápsula ao redor da prótese, podendo grudá-la por baixo da pele e formar o aspecto enrugado. Assim, o rippling das mamas está associado à estrutura física da paciente, da textura e da localização da prótese de silicone.
Pacientes com pouco tecido mamário ou com baixa gordura corporal que optam por próteses de silicone volumosas possuem maiores chances de terem rippling das mamas, assim como nos casos em que a prótese é colocada atrás da glândula mamária.
Pacientes com a pele muito fina ou flácida também possuem chances de aparecimento de rippling das mamas. Afinal, a espessura da pele também contribui, junto com a glândula mamária e a gordura dos seios, para o disfarce da prótese para deixar um aspecto natural.
Como tratar o rippling das mamas?
Como a baixa concentração de gordura nessas pacientes não cobre as imperfeições, o tratamento do rippling das mamas consiste na aspiração de gordura de outras partes do corpo da paciente para enxertar na região dos seios, disfarçando o efeito das ondulações.
A troca da prótese subglandular por uma submuscular também é uma opção. Quando o cirurgião aloca a prótese entre a glândula mamária e o músculo peitoral, a posição é chamada de subglandular. Nos casos em que a inserção acontece atrás do músculo peitoral, o posicionamento é submuscular, que facilita cobrir o silicone e evita o rippling das mamas.
Cirurgia de rippling das mamas
No caso da alteração de prótese utilizando a técnica submuscular, a paciente passa por uma nova cirurgia semelhante à primeira mamoplastia realizada. Portanto, existe a necessidade de fazer as incisões para substituição sob anestesia e permanecer em repouso seguindo os cuidados médicos pelo tempo determinado.
No caso da correção de rippling das mamas utilizando o procedimento de lipofilling, o processo é mais simples. O médico retira a gordura de regiões do corpo, como coxas e abdômen, para injetar na lateral das mamas, cobrindo as marcações da prótese.
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É possível evitar o rippling das mamas?
O rippling em prótese das mamas é uma consequência da reação do organismo à prótese de silicone. Ainda assim, é possível evitá-lo adotando algumas medidas, como a preferência por próteses de poliuretano, que são menos sujeitas a enrugamentos.
Optar pela técnica submuscular também diminui a possibilidade do aparecimento de rippling das mamas, em especial em mulheres magras que têm a intenção de colocar uma prótese volumosa, camuflando o silicone sob o músculo.
Apesar de não existir a garantia de que o rippling das mamas não surgirá, contar com um especialista experiente reduz as probabilidades de que isso aconteça, uma vez que o cirurgião é capaz de avaliar e decidir junto com a paciente o procedimento ideal, considerando:
- Objetivos estéticos;
- Idade da paciente;
- Espessura do tecido mamário, da camada de gordura e da pele;
- Tipo, formato e volume da prótese;
- Técnica adequada.
Saiba mais sobre mamoplastia e rippling das mamas entrando em contato com o Dr. Edgar Lopez.
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