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Mamas tuberosas: o que são, causas e tratamentos
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Deformidade congênita, que pode impactar a autoestima, é reversível

Segundo o último estudo da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o Brasil é líder global em cirurgias estéticas, com 2,1 milhões de operações feitas somente em 2023. Nesse rol, incluem-se operações para tratar as mamas tuberosas.

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O que são as mamas tuberosas?

Trata-se de uma deformidade congênita — que se manifesta durante a puberdade —, a qual resulta em seios com um formato alongado e tubular. Isso acontece devido à ausência de tecido mamário e pela presença de um anel fibroso que impede o desenvolvimento arredondado das mamas.

Desse modo, as mamas apresentam uma projeção para a frente, uma base estreita e, muitas vezes, aréolas maiores. Embora não cause problemas funcionais, as mamas tuberosas podem abalar a saúde emocional.

Tipos de mamas tuberosas

As mamas tuberosas são classificadas em tipo I, II e III, com base na gravidade e em suas características específicas.

Tipo I

Caracteriza-se por uma deficiência de tecido mamário na parte inferior medial da mama. A base da mama é normal, mas a área ao redor da aréola é restrita. Este tipo corresponde a 56% dos casos.

Tipo II

No tipo II, a falta de tecido abrange toda a parte inferior da mama, tanto na região medial quanto na lateral. A base da mama é mais estreita do que o normal e há uma maior herniação do tecido glandular através da aréola. Este tipo corresponde a 26% dos casos.

Tipo III

O tipo III é marcado por uma deficiência severa de tecido em toda a parte inferior da mama e uma base muito estreita. Em algumas situações, este tipo também apresenta uma grande distância entre as mamas. Corresponde a 18% dos casos.

Quais são as causas de mamas tuberosas?

As causas das mamas tuberosas ainda não são 100% compreendidas, mas acredita-se que alguns fatores possam contribuir para o surgimento desse desequilíbrio, como:

  • Distúrbios no desenvolvimento do tecido mamário e do tecido conjuntivo durante a puberdade;
  • Predisposição genética;
  • Desordens hormonais;
  • Presença de anel fibroso em volta da aréola.

Em que as mamas tuberosas podem impactar a vida da mulher?

Autoestima e confiança

É comum que as mamas tuberosas sejam motivo de constrangimento e insegurança em razão de seu aspecto diferente. Muitas mulheres sentem-se desconfortáveis ao usar roupas justas ou ao se expor em situações sociais, como na praia ou na piscina. Isso afeta a confiança e a autoestima.

Relacionamentos íntimos

O visual das mamas pode influenciar o modo como a mulher se sente em relações íntimas. A vergonha ou o desconforto em mostrar o corpo para um parceiro ou parceira leva a dificuldades em estabelecer e manter relacionamentos íntimos saudáveis.

Amamentação

Em alguns contextos, as mamas tuberosas dificultam a amamentação. A configuração anormal dos seios interfere na capacidade de produzir e fornecer leite de maneira eficiente. Em consequência disso, as mães passam a sentir frustração e estresse por não conseguirem amamentar seus filhos.

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Como identificar mamas tuberosas?

Sinais comuns em mamas tuberosas:

  • Mamas menores do que o esperado para a faixa etária;
  • Formato tubular dos seios (alongados e sem volume);
  • Mamas mal posicionadas no tórax;
  • Mamilo excessivamente projetado para fora;
  • Aréolas grandes;
  • Diferença considerável de tamanho entre as duas mamas.

Como corrigir as mamas tuberosas?

A correção das mamas tuberosas é cirúrgica. Abaixo, listamos as técnicas aplicadas para reverter esse quadro.

Cirurgias para corrigir mamas tuberosas:

Resultados da cirurgia de mamas tuberosas

Os resultados da cirurgia para reparar mamas tuberosas geralmente são satisfatórios, sobretudo em casos leves a moderados, com cicatrizes discretas ao redor da aréola.

Em cenários graves, a operação pode exigir uma segunda incisão e novas cicatrizes, mas ainda proporciona uma melhora significativa. O resultado final torna-se visível de 12 a 18 meses após o procedimento — com uma boa ideia do resultado em até 3 meses.

Como é o pós-operatório dessa cirurgia?

Recomendações para o pós-operatório da cirurgia de correção das mamas tuberosas:

  • Não levante pesos nas primeiras 4 (ou até 6) semanas após a cirurgia;
  • Evite exposição solar e atividades físicas intensas durante esse mesmo período;
  • Não eleve os braços acima da linha dos ombros nas primeiras 4 semanas;
  • Durma de barriga para cima por pelo menos 2 meses;
  • Use sutiã cirúrgico por no mínimo 2 meses após o procedimento.

Para mulheres que convivem com mamas tuberosas, há impactos em relacionamentos íntimos, autoestima e até amamentação. Felizmente, há diversas opções cirúrgicas para reparar essa condição e melhorar a qualidade de vida. Entre em contato e agende já uma consulta com o Dr. Edgar Lopez!

Fontes:

Dr. Edgar Lopez

Revista Brasileira de Cirurgia Plástica

Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética