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Lipoenxertia: o que é, como funciona e quem deve fazer?
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

A lipoenxertia é uma técnica de preenchimento que proporciona volume e contorno corporal

Existem diferentes procedimentos estéticos focados no preenchimento facial e corporal. Mesmo que os propósitos sejam similares, cada um deles utiliza protocolos e materiais distintos. Enquanto algumas intervenções optam por substâncias como o ácido hialurônico e a toxina botulínica, a lipoenxertia usa a própria gordura do paciente.

Preenchimento que utiliza a gordura corporal retirada por lipoaspiração. Marque uma avaliação e saiba mais a respeito.

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O que é a lipoenxertia?

A lipoenxertia é uma técnica de preenchimento que utiliza a gordura corporal do paciente retirada por lipoaspiração. A intervenção corrige imperfeições na face e remodela o corpo de forma definitiva, ao contrário de outras substâncias, como o ácido hialurônico, que são absorvidas gradualmente pelo organismo.

Como é feita a lipoenxertia?

Antes da lipoenxertia, o médico solicita exames pré-operatórios para avaliar a saúde geral do paciente. O procedimento cirúrgico é realizado sob sedação e anestesia local. A lipoaspiração pode ser feita em diferentes partes do corpo, como o abdômen, as costas, as coxas e os culotes.

A gordura é aspirada com o auxílio de uma cânula, armazenada em um recipiente e filtrada para a retirada de materiais excedentes. Depois, a gordura purificada é aplicada por microinjeções com agulhas finas na área a ser enxertada.

Quais locais podem receber a gordura?

A lipoenxertia pode ser feita tanto no rosto quanto no corpo com o objetivo de aumentar o volume da região ou preencher depressões na pele. Os locais que costumam receber o preenchimento com a gordura são:

  • Região da olheira;
  • Maçãs do rosto;
  • Lábios;
  • Região da mandíbula;
  • Bigode chinês;
  • Glúteos;
  • Coxas.

Quem deve fazer a lipoenxertia?

A lipoenxertia no rosto é recomendada para quem deseja amenizar a aparência de rugas e de linhas de expressão, obtendo o resultado de rejuvenescimento facial. Pessoas que possuem lábios finos também se beneficiam da técnica, assim como quem deseja passar pela harmonização facial, alterando o tamanho e formato do queixo, da mandíbula e da região malar.

A lipoenxertia no corpo proporciona glúteos, coxas e seios volumosos e modelados. Também é possível utilizar a técnica para corrigir deformidades congênitas ou adquiridas, como nos casos de sequelas de enfermidades. Alguns exemplos são:

  • Reconstrução das mamas;
  • Esclerodermia;
  • Lúpus eritematosos;
  • Paralisia focal unilateral;
  • Síndromes, como de Goldenhar, de Meckel-Wagner, de Trecher-Collins e de Romberg.

Vantagens da lipoenxertia

A lipoenxertia proporciona a correção de assimetrias, a harmonização dos elementos da face, o rejuvenescimento e a possibilidade de esculpir o corpo. Uma das vantagens desse procedimento é o resultado natural, uma vez que o material utilizado é a gordura do paciente.

Aliás, o uso da gordura do próprio corpo do paciente constitui mais uma das vantagens da lipoenxertia. Diferente dos preenchimentos que utilizam outras substâncias, esse método reduz a rejeição do organismo ao enxerto e possui uma durabilidade que se estende por anos, não tendo o resultado completamente absorvido pelo corpo.

Outra vantagem da lipoenxertia é a melhora do aspecto da pele na área enxertada por causa das células-tronco presentes na gordura. Por fim, as cicatrizes são pequenas e discretas, já que os equipamentos para a aspiração e reaplicação da gordura são a cânula e a agulha.

Como é o pré e pós-tratamento?

O pré-operatório da lipoenxertia é o momento de avaliação da condição de saúde do paciente. O especialista solicita exames e realiza questionamentos sobre doenças e alergias pré-existentes, além de informações sobre medicações tomadas, hábitos alimentares, exercícios físicos e consumo de álcool e cigarro.

A recuperação da lipoenxertia começa com o repouso, que ajuda a aliviar dores, evitar sangramentos e o deslocamento da gordura enxertada. Os cuidados incluem evitar exposição solar e exercícios físicos nas primeiras duas semanas. Após esse período, o médico libera as atividades de forma gradual.

O tempo de recuperação e os cuidados são diferentes, dependendo da área tratada. Se for no rosto, por exemplo, é necessário evitar o uso de maquiagem. No geral, os inchaços e incômodos passam depois de 3 semanas. Outras medidas recomendadas no pós-operatório são:

  • Caminhadas leves pela casa para auxiliar a circulação sanguínea e evitar a trombose venosa;
  • Não fazer esforços ou pegar peso por no mínimo 10 dias;
  • Tomar medicações e usar cinta modeladora, dependendo da área operada e se ela for recomendada pelo cirurgião plástico.

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Perguntas frequentes

A lipoenxertia pode causar várias dúvidas relacionadas às etapas do procedimento, aos riscos e aos resultados. A seguir, algumas das perguntas mais frequentes e suas respostas.

O procedimento é seguro?

Assim como qualquer intervenção no organismo, existem riscos na lipoenxertia, como chances de ocorrer uma embolia gordurosa pulmonar. Por isso, o cirurgião plástico executa o procedimento com precauções que minimizam as adversidades.

O resultado da lipoenxertia é definitivo?

Durante o primeiro ano após a lipoenxertia, o organismo absorve parte da gordura enxertada, em torno de 30 a 40%. Esse dado é considerado no planejamento da técnica pelo cirurgião, o que permite calcular os resultados. O restante da gordura que não é absorvida permanece de forma definitiva.

Qual o tipo de anestesia utilizada?

Os especialistas envolvidos no procedimento estético avaliam a área a ser tratada e estipulam a duração da intervenção, determinando o melhor tipo de anestesia. No geral, a lipoenxertia é realizada sob anestesia peridural com sedação, mas também pode ser anestesia geral ou local.

Existe contraindicação para lipoenxertia?

A lipoenxertia não é indicada para pacientes com pouco tecido gorduroso, impossibilitando a extração da gordura para a realização do procedimento, assim como para os casos em que foram identificadas alterações nos exames pré-operatórios.

Fontes:

Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica