O diagnóstico e o tratamento precoce são essenciais para uma recuperação rápida e saudável
A lipoaspiração visa a remoção de gordura localizada e a modelagem corporal. E, assim como outros tipos de cirurgia, pode haver complicações. Nesse caso, é o que chamamos de fibrose pós-lipoaspiração.
No artigo de hoje, vamos explicar de que se trata, destacando a melhor forma de evitar e amenizar o problema. Acompanhe a seguir!
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O que é a fibrose?
A fibrose é caracterizada pelo desenvolvimento de uma cicatriz interna, que geralmente ocorre após um procedimento cirúrgico. Com isso, as células sofrem um trauma e o corpo desenvolve uma reação inflamatória para a recuperação de tecidos.
Isso resulta em inchaço e equimose, que são manchas roxas formadas pelo extravasamento de sangue, sinais que mostram ao organismo que ele precisa reparar com urgência os tecidos.
Para que ocorra esse reparo, o organismo envia proteínas para a região, acelerando, também, a produção de colágeno, formando um tecido conjuntivo e fibroso, e originando uma cicatriz.
Contudo, algumas vezes o organismo entende que é necessário produzir uma quantidade maior de colágeno, formando uma fibrose excessiva.
Um dos exemplos mais comuns é a fibrose pós-lipoaspiração. Segundo pesquisas da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps), o Brasil realiza, em média, 594 cirurgias de lipoaspiração por dia.
Assim sendo, o problema pode surgir devido ao procedimento cirúrgico e à forma como o corpo responde à remoção de gordura.
Como saber se estou com fibrose pós-lipoaspiração?
Um dos sinais mais evidentes de fibrose pós-lipoaspiração é o endurecimento da região atingida, com a sensação de que ela está sendo “repuxada”. O problema também se manifesta de outras maneiras, sendo elas:
- Dor persistente em locais específicos;
- Inchaço que não diminui com o tempo;
- Sensação de pele “presa”;
- Formação de nódulos, limitando os movimentos.
Como tratar fibrose pós-lipoaspiração?
Quanto antes a fibrose pós-lipoaspiração for tratada, mais rápida será a recuperação do paciente. Basicamente, o tratamento envolve diversas abordagens, que podem variar conforme a gravidade da condição.
A drenagem linfática é uma das opções e pode ser uma excelente aliada nesse processo. Trata-se de uma massagem feita manual ou mecanicamente, com o objetivo de melhorar o fluido corporal acumulado por conta do processo inflamatório.
Como resultado, ocorre a redução do inchaço e, também, a melhora da nutrição celular e do fluxo sanguíneo na região, ajudando na cicatrização.
Por sua vez, as massagens terapêuticas são técnicas específicas que também podem aliviar a tensão nos tecidos afetados. Além disso, é possível fazer alguns exames de imagem, como ultrassom e radiofrequência.
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Como evitar a fibrose pós-lipoaspiração?
Existem alguns cuidados recomendados pelos médicos, que podem ajudar a evitar a fibrose pós-lipoaspiração.
O paciente deve ter um acompanhamento. É importante realizar consultas regulares após o procedimento, para monitorar a recuperação e identificar precocemente qualquer sinal de fibrose.
É fundamental seguir à risca as orientações médicas, respeitando o tempo de repouso estipulado, utilizando a cinta cirúrgica e evitando carregar qualquer tipo de peso nesse período.
A alimentação saudável é mais uma maneira de evitar o problema. Uma dieta equilibrada, rica em frutas, verduras e proteínas magras, também ajuda na recuperação. Nutrientes adequados são essenciais para a cicatrização e podem reduzir os riscos de fibrose pós-lipoaspiração.
Após a liberação do médico, são indicados exercícios leves, como caminhadas, que podem ajudar a melhorar a circulação, além da ingestão de muito líquido.
Quando procurar ajuda médica?
O paciente deve comunicar o médico o quanto antes em casos de irregularidades, como dor intensa, inchaço persistente, nódulos, dificuldade para mover a região, entre outros sintomas que podem indicar a fibrose pós-lipoaspiração. Isso ajudará a garantir a eficácia do tratamento.
Suspeita de fibrose pós-lipoaspiração? Entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Edgar Lopez.
Fonte:
Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps)